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O Lar de Santo António da Cidade de Santarém organizou as 1.as Jornadas de Reflexão sob o tema “Acolhimento Residencial como Alternativa Positiva”.

No âmbito das comemorações dos seus 145 anos, o Lar de Santo António da Cidade de Santarém dinamizou, no passado dia 12 de outubro, na Casa do Brasil, as primeiras jornadas de reflexão sobre o acolhimento residencial de crianças e jovens sob a designação “Acolhimento Residencial como Alternativa Positiva”.

A abertura da sessão foi realizada pela Presidente da instituição, Dra. Maria Emília Rufino, contando ainda com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Santarém, Dr. Ricardo Gonçalves, do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, Eng.º Mário Rebelo, da Representante da Escola Superior de Educação de Santarém, Prof.ª Doutora Isabel Piscalho, e do Representante da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Sr. Eduardo Mourinha.

A iniciativa contou com um painel diversificado de palestrantes, da academia e do ensino, da saúde, da promoção e proteção dos direitos das crianças e jovens e do acolhimento em instituição.

Foram abordadas questões como as “Políticas da Família em Portugal”, pela Prof.ª Doutora Karin Wall, a “Formação dos Trabalhadores Sociais”, pelos Profs Doutores Leonor Teixeira e Francisco Silva, “O Projeto de Vida da Criança Acolhida”, pela Dra. Paula Borralho, Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, “O Papel do Educador – acrescentar um valor de qualidade ao acolhimento”, pela Dr.ª Mª Helena Fonseca, Subdiretora do Agrupamento Escolas Sá da Bandeira, “Saúde – que resposta?”, pela Enfermeira Maria João Mendes, da Unidade de cuidados Continuados de Santarém, e “Acolhimento Residencial de Crianças / Jovens – a importância de um acolhimento com intencionalidade terapêutica” pela Dra. Sandra Afonso, Presidente da Associação Promotora da Educação Social.

Numa sessão muito participada, com a presença de dirigentes institucionais, de técnicos das áreas sociais e da educação e de estudantes, entre outros, foram abordados os desafios que se colocam em matéria de infância e juventude.

Foram consideradas as exigências atuais e futuras do acolhimento residencial. Foram consideradas, igualmente, as tendências de especialização e evolução qualitativa neste tipo de resposta, salientando-se o papel estruturante que desempenham na proteção na infância e na juventude e no apoio ao desenvolvimento equilibrado e autónomo de crianças e jovens em perigo.

A sessão encerrou com a intervenção da Prof.ª Doutora Maria Engrácia Leandro, Socióloga, que fez a súmula dos trabalhos do dia e dos projetos de futuro, contando, ainda, com a presença do Representante da PSP de Santarém- Subcomissário Nuno Ferreira.

Algumas opiniões sobre o que mais se gostou nestas jornadas:

 

“Gostei particularmente da intervenção da Dra. Maria  Helena Fonseca, que abordou o papel do educador relativo ao acrescentar valor de qualidade ao acolhimento de forma inteligente, dinâmica e prática, mantendo sempre o seu público alvo atento.
Em geral iniciativa excelente que deveria ser repetida mais vezes e mais diversificada em temáticas, de forma dinâmica.
Importante ter em conta que convém não debitar informação apenas, mas sim tratados temas de forma dinâmica para conseguirmos ouvir e não adormecer”;

 “Enquanto estudante do curso de Educação Social, penso que todas as conferências que compuseram estas jornadas foram muito bem pensadas e pertinentes e mais do que isso, a ordem pela qual foram apresentadas fizeram todo o sentido para uma boa lógica de ideias e mensagens a transmitir”;

  “Saliento as políticas da família com a professora Karin Wall e a segunda conferência bastante interessante, “Acolhimento residencial de crianças/ jovens – A importância de um acolhimento com intencionalidade terapêutica””;

 “O contributo da Dra. Karin Wall sobre as políticas da família em Portugal”;

 “Temas abordados e qualidade dos oradores”;

 “Penso que foi de extrema importância a segunda conferência “Acolhimento Residencial de Crianças/ Jovens – A importância de um acolhimento com intencionalidade Terapêutica”, devido ao facto de os objetivos estarem mais centrados na transformação interna, no respeito pela individualidade e na valorização da diversidade”;

 

 

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